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domingo, 12 de agosto de 2007

Dançarino Simpático



Segue texto de Leonor Costa, do Blog Falando de Danças, sobre o que é um Dançarino Simpático:

Segundo o Aurélio, simpatia é um sentimento caloroso e espontâneo que alguém experimenta em relação a outrem. Um sorriso espontâneo, um gesto de solidariedade, maneiras educadas, comportamento ímpar entre seus pares (desculpe o trocadilho).

Mas o que seria esse comportamento ímpar no meio da dança, em especial do tango?

Sob o ponto de vista feminino, um cavalheiro simpático no meio da dança é aquele que se faz presente no salão. Não de forma chamativa, extravagante, como se fosse um astro de novela global. Tão pouco tímido e tão discreto que sua presença custa a ser notada.

Talvez aquele cavalheiro que saiba respeitar as damas que se esmeram para se apresentar bem nos salões de dança e, pelo menos em consideração a isso, evita comparecer de tênis, jeans surrados ou camisetas, e procura se apresentar de forma elegante e asseada, trajando-se de acordo com a formalidade do ambiente.

É, com certeza, aquele cavalheiro que chega no salão e se esforça em cumprimentar as colegas, nem que seja com um aceno, uma inclinação da cabeça ao bailar pelo salão, um sorriso camarada.

E, nossa, simpático, aquele cavalheiro que se comporta como verdadeiro cavalheiro, procurando dançar ao menos uma música com algumas de suas colegas, mesmo que esteja acompanhado.

Simpático e educado, aquele cavalheiro que vai buscar a dama onde ela está e não fica acenando para que ela venha até ele no meio do salão. E que calcula o tempo da música de forma a estar próximo do local de partida ao término da mesma, para que a dama não tenha que atravessar sozinha o salão para retornar ao seu lugar. Mais educado e simpático, ainda, se conduzir a dama ao local onde a pegou.

E muito, muitíssimo simpático, o cavalheiro que ao conduzir a dama ao seu lugar aproveita e tira também para dançar a colega que está na mesma mesa.

Aí estão, a meu ver, alguns dos itens que tornam os cavalheiros simpáticos aos olhos das damas.


Por Leonor Costa, Falando de Danças.