Agora são Horas e Minutos - "Não existe situação desesperadora; existem pessoas que se desesperam com certas situações." (J. Odines) Obrigada pela sua visita

domingo, 7 de dezembro de 2014

DE MUJER A MUJER Consejos para Milongueras Principiantes Por Marcela Junqueira Como em todas las cosas de la vida, siempre los comienzos son difíciles. El tango y las milongas no escapan a ello. Primero, tenemos que entender las marcas de los bailarines, después dejarnos llevar “livianitas”, como si estuviéramos em las nubes, no equivocarnos em ningún paso y NUNCA perder el compás. Todo, com estilo y elegancia. Esto se adquire com práctica y paciencia, siendo prolijas em nuestros pasos y tomando clases com buenos maestros de tango. La verdadera milonguera debe permanecer siempre com una buena postura, sentada a su mesa y nunca “pasear” por la milonga para que la inviten a bailar. A los hombres les está permitido moverse em las milongas, no asi a las mujeres. Nosotras debemos em todo momentos ser finas , elegantes y muy femeninas. Es común, con las principiantes, que los conocidos “oportunistas de turno”, las milongueen, elogiándolas por lo bien que bailan y les propongan entre sonrisas y miradas sugerentes (porque todo vale) darles algunas clases para que se perfeccionen, y así poder “cobrarles” alguns pesos. Se ustedes desean progresar em el tango deben recurrir a las muy buenas academias que figuran en esta revista y en la GUIA TRIMESTRAL, o tomar clases con reconocidos enseñantes de tango con técnica y disciplina de aprendizaje, y no pagar a cualquier improvisado que se les ofrezca en las milongas con falsas promesas. Cuidado con este tema, pues en épocas de economía difícil, como las que hoy se viven “cualquiera es un señor, cualquiera es un ladrón”, como bien decía ENRIQUE SANTOS DISCÉPOLO en su siempre actual tango “Cambalache”. Texto extraido del Suplemento de la Revista B.A.TANGO –Bs.As.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Teoria e Prática na dança a dois


TEORIA E PRÁTICA NA DANÇA A DOIS
Imagine que você queira ser, por exemplo, um carpinteiro. Você pode se matricular em um curso de carpintaria. Nas aulas, você receberá determinado tipo de material, ferramentas e exercícios para aprender para quê serve cada ferramenta e como usá-las, sob a orientação de um professor. Só isso fará de você um carpinteiro bem sucedido? A resposta é não. Para desenvolver as técnicas aprendidas no curso é preciso muita prática. Você terá que experimentar os diversos tipos de matéria prima, descobrir sozinho novas formas de utilizar as mesmas ferramentas, talvez inventar ou conhecer outras. Irá errar e acertar muito até adquirir um nível de experiência que faça de você um carpinteiro com resultados de qualidade em qualquer material e um estilo próprio. A dança a dois não é diferente. Fazer aulas é importante para que você aprenda a conhecer sua matéria prima - seu corpo e o do(a) parceiro(a) - e as ferramentas (a técnica, os passos, a postura) que você usará na atividade. Porém, somente as aulas não farão de você um dançarino competente. Para isso você precisará da prática, os bailes. É ali que você estará por sua própria conta, sem coreografia determinada e com uma variedade de parceiros(as) a que precisará aprender a se adaptar e como se comunicar. Dançando sempre com os mesmos parceiros (como os colegas de sua turma), você limita suas habilidades. Uns já conhecem a linguagem corporal e as limitações dos outros. Os cavalheiros pasteurizam sua condução e as damas limitam sua leitura corporal. Por isso, quando dançam com desconhecidos sentem que a comunicação não flui igual e culpam o parceiro, quando o problema está neles mesmos. A dança a dois é um diálogo e não difere muito da linguagem falada. Se você se comunica somente com um pequeno círculo de pessoas, esse grupo tende a desenvolver uma linguagem própria, plenamente compreendida entre seus participantes, porém sujeito a interpretações erradas pelas pessoas de fora. Para ser bem entendido por qualquer grupo e compreender o que querem dizer, você precisa expandir sua habilidade de comunicação, conversando também fora de seu círculo. Principalmente, você precisa aprender a ouvir e compreender uma variedade de pessoas de grupos diferentes, vivenciar outras experiências, aprender novos vocabulários. Até dentro de um mesmo idioma existem sotaques e expressões diferentes que você pode aprender a usufruir, acrescentando histórias e temas para enriquecer sua bagagem. Tudo na vida evolui, tudo está sempre se reinventando. Quem acha que não tem mais o que aprender, está dando o primeiro passo para a estagnação e em breve será ultrapassado. Muitas vezes um veterano pode descobrir uma novidade quando interage com um iniciante, que tem a capacidade de ver de uma forma diferente aquilo que para o primeiro já é um vício adquirido. É sempre prazeroso interagir com quem tem um nível de experiência igual ou superior ao nosso, porque não requer nenhum esforço ou empenho de nossa parte. Por outro lado, a sabedoria popular diz que tudo que a gente não usa, tende a se atrofiar. Isso também se aplica a nossas habilidades. Vejamos isso aplicado à dança a dois: quem só dança com parceiros habituais ou pessoas com maior habilidade que a sua, pode descuidar da comunicação porque o outro vai entender qualquer pequeno indício. Quando falo de comunicação, isso se refere à condução para os cavalheiros e à leitura corporal para as damas. Com uma dama muito experiente, o cavalheiro não precisa usar uma condução apurada; com um cavalheiro muito experiente, uma dama não precisa estar atenta à linguagem corporal. Entre parceiros constantes, inconscientemente as sequências coreográficas ficam meio ensaiadas. Quando a pessoa fica por muito tempo preso a esses padrões e um dia resolve se comunicar com uma pessoa desconhecida, não funciona da mesma forma porque essas habilidades requeridas (condução e leitura corporal) estão sem prática e se atrofiaram. Já aconteceram incontáveis vezes de um cavalheiro que se julgue muito experiente tentar “ensinar” a uma nova parceira de dança um determinado movimento e ela escutar pacientemente (ou não), sabendo que não o executou porque não foi conduzido ou foi conduzido de forma equivocada. Também acontece muito de uma dama que se considera avançada reclamar da condução de um cavalheiro, quando ela é que se habituou a ser conduzida de uma determinada forma e desaprendeu a leitura corporal. Dançar com parceiros iniciantes tem a vantagem de nos proporcionar a oportunidade de exercitar essas habilidades, porque exigem nossa atenção. Se um cavalheiro experiente dança com uma iniciante, sua condução precisa ser clara e completa. Se uma dama experiente dança com um cavalheiro iniciante, precisa concentrar-se em sua linguagem corporal para entender a intenção mais do que a condução, que pode não ser tão eficiente. Ambos precisam também trabalhar a habilidade do improviso para manter o fluxo da dança quando um passo não dá certo, a fim de não constranger o parceiro na pista de dança. Outra vantagem é relembrar as habilidades e passos básicos, que com o tempo são esquecidos e executados de maneira sofrível, quanto mais sofisticados ficam os movimentos complexos. Vejo muitos dançarinos e dançarinas que executam lindos ganchos, colgadas e volcadas, porém não sabem mais executar uma simples caminhada. Portanto, amigos dançarinos e dançarinas, antes de criticar seus parceiros e parceiras iniciantes, questionem se suas próprias habilidades básicas de comunicação por acaso não se atrofiaram – e usem a oportunidade para exercitá-las e ajudar alguém a melhorar. Em tempo: não critiquem ou tentem ensinar na pista de dança de um baile - isso é uma atitude grosseira, arrogante e deselegante. Para isso existem as aulas. Você pode transmitir experiência simplesmente dançando e usufruindo do prazer de bailar ao som de uma bela música com uma companhia agradável. É muito fácil dançar bonito fazendo passos elaborados, porém são raros os que têm a habilidade de executar um passo básico com musicalidade, beleza, sentimento e leveza. Assim, quando essa pessoa transformar-se em um(a) excelente dançarino(a) e você quiser compartilhar uma dança mais complexa, ele ou ela sempre se lembrará de como foi tratado(a) quando estava iniciando e de quem lhe proporcionou a condição de praticar nos bailes o que aprendeu em aula, possibilitando sua evolução na dança.
Nilce Alves Oliveira

domingo, 3 de março de 2013

De Mulher para Mulher


De Mulher para Mulher
Conselhos para Milongueras Principiantes
Por Marcela Junqueira
Como em todas as coisas da vida, começos são sempre mais difíceis. O Tango e as Milongas não escapam a isso.
Primeiro, temos que entender as marcações dos bailarinos, depois nos deixar levar, bem leves, como se estivéssemos nas nuvens, lembrando dos passos e NUNCA perder o ritmo. Tudo com estilo e elegância.
Isto se adquire com prática e paciência, com passos precisos e tomando aulas com bons professores de Tango.
A verdadeira milongueira deve permanecer sempre com uma boa postura, sentada à mesa e nunca ficar a “andar “ pelo salão para que a convidem a bailar. Aos homens é permitido circular, às mulheres não. Nós devemos, em todos os momentos, ser finas, elegantes e muito femininas.
É comum, com as principiantes, que os conhecidos “oportunistas de plantão”, as cortejam, elogiando-as dizendo que bailam bem e propondo a elas, com sorrisos e olhar envolventes (porque tudo vale), dar-lhes aulas para que se aperfeiçoem, e assim podem cobrar-lhes alguns pesos.
Se vocês desejam progredir no Tango, devem recorrer às muitas e boas academias que figuram nesta revista e na Guia Trimestral, ou fazer aulas com professores profissionais já conhecidos no Tango, com técnica e disciplina de aprendizagem, e não pagar a qualquer improvisado que se ofereça nas milongas, com falsas promessas.
Cuidado com isso, pois em época de economia difícil, como estão vivendo agora, “cualquiera es un señor, cualquiera es un ladrón”, como bem dizia ENRIQUE SANTOS DISCÉPOLO em seu sempre e atual tango “Cambalache”. Texto extraido do Suplemento da Revista B.A.TANGO –Bs.As.
Traduzido por Elza Moreira

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tango - Fonte de Equilibrio




Tango – fonte de equilíbrio
entre o Mente e Corpo
 
Para conseguirmos o equilíbrio
de nossa mente em harmonia com nosso
corpo, nada melhor que seguir os passos,
da música, da dança...
E quando a gente dança um Tango, a emoção
que se estabelece , emana uma energia
ao corpo, onde mantém o equilíbrio,
travando um diálogo, além da linguagem
falada, num ritual misterioso que
une dois corpos numa magia
contagiante e numa cumplicidade
de ritmo, compasso, do tempo, do
espaço, num movimento, numa
caminhada e num abraço.
O Tango é uma dança harmoniosa,
e quando imersos dentro dele,
os próprios sentimentos vão tecendo
formas criativas
de inúmeras coreografias
inesperadas que vão surgindo, criando
novos movimentos. Como resultados
desses elementos, transmitem um
equilíbrio à mente e ao corpo, que vão
gerando o desejo de novos desafios
de atingir as possibilidades que são
infinitas, e que o tango oferece, onde
cada um vai vencendo os teus limites.
E conectados  num só  movimento,
ao som da música  que penetra  em sua
mente, com o sentimento que aloja
dentro do coração,
mantendo o equilíbrio do corpo
com a mente.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

As emoções que o abraço propicia....



Desde sempre, os críticos do Tango e da sua forma de dançar procuraram no abraço outras razões para além da dança. Entretanto, quem dança, e principalmente quem se inicia e pretende aperfeiçoar-se, tem muito em que pensar, especialmente os homens, que sentem as dificuldades em executar simultanea-mente diversas tarefas: a condução, os passos, o sentido da caminhada, a escolha da figura a propor para cada compasso da música, necessitando assim de bastante tempo até conseguirem usufruir do prazer do baile. O abraço ou o contato dos corpos é seguramente a última coisa em que se pensa.

Certamente não se pode negar a presença das emoções que esse abraço propicia, que são os aspectos colaterais de uma dança na qual um homem e uma mulher se abraçam e que, naturalmente, pode proporcionar o nascimento de amizades e cumplicidades. Quando, no final da tanda, o homem e a mulher se cumprimentam mutuamente, estão na realidade expressando o prazer que tiveram, num espírito claro de igualdade perante o TANGO.

Artigo publicado na revista B.A.Gotan VOL.1 Nº.3 – 1965 (Trad. RM)
www.riotango.com.br

Por que tanta necessidade de aparecer?





“Por que tanta necessidade de aparecer? O pessoal está dançando e, alguém que dança de forma razoável fica olhando nos espelhos ou para o pessoal das mesas como que se exibindo. Quando começamos a fazer aulas, lembro-me que alguém falou que o homem tem que dançar para sua dama, com aconchego, proteger, levar. E, realmente, isso é o mais gostoso. Levar a dama num movimento que você não sabe se ela vai fazer, e ela faz.”

Eis um depoimento colhido num dos jornais de dança mais lidos do País, a respeito de uma questão das mais polêmicas que ronda os salões de baile. Atrevo-me a completar que a vaidade e a competição têm sobrepujado o sentimento de amor ao Tango, à música que toca enquanto dançamos. Pensemos nisso com carinho...

(RM
Boletim Rio Tango (2009)
www.riotango.com.br

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Tango prazer que não se explica.



O Mistério do Tango!

O tango inspira um profundo sentimento que transforma a sua própria vida numa magia de encantos, impulsionado pelo mistério do inesperado, do improviso. A emoção que envolve esse mistério é que transforma esse sentimento em uma Paixão. E à medida que vamos vencendo nossas limitações, podemos atingir o auge dessa Paixão.

O Tango é infinito! E nossa Paixão, também! Vivenciar esses momentos, momentos esses que estarão vivos para sempre em nossas memórias, é um prazer que não se explica...
E para desfrutarmos desse prazer, necessitamos realmente vivenciá-los, de sentir o corpo vibrar de emoção no compasso de uma canção, envolvidos pela magia, caminhando pelo salão. Necessitamos dessa prática, esse contato que nos enebria, essa integração que nos envolve e nos proporciona esses momentos únicos.
E para que tenhamos essa oportunidade, é necessário que haja cooperação, trabalho, dedicação, e desprendimento de todos os amantes de Tango, seja os Profissionais na Organização das Milongas, dos professores de Tango, dos divulgadores e principalmente dos freqüentadores, que são os maiores responsáveis para o acontecimento desses eventos. Para que essa magia possa acontecer, todos são importantes. Uns dependem dos outros, mas todos são essenciais.
A arrogância, o egoísmo, a disputa, a ambição, a vaidade, o preconceito, a rivalidade, a inveja, a falta de ética, a concorrência, poderá enfraquecer o Movimento Tanguístico, com resultados não muito agradáveis: frequentadores descontentes e ou algumas Milongas vazias!
Deixemos de lado tudo isso. Cada um é o que é, mas ninguém é mais que ninguém...Vamos nos unir, vamos nos integrar, dividir nossas experiências, e captar as novas.

O maior prazer está no Mistério, no que nos espera e vencer nossas limitações... O tango é como um banquete, se comermos da mesma comida todos os dias, ela perde o sabor... Tem que experimentar novos sabores...

O inesperado, a improvisação – é aí que reside o prazer.

Não existe no mundo alguém que saiba muito, que não tenha nada a aprender. Como não existe alguém que saiba pouco que não tenha algo a ensinar... Aquele que sabe muito, poderá tirar proveito e sabedoria de alguém que sabe um pouco menos que ele. É só experimentar! Afinal, o Tango de Salão não é uma competição, é um divertimento, um prazer, uma oportunidade de compartilhar! Para disputa e exibicionismo existem os Festivais, os Campeonatos, os Shows e espetáculos. No salão todos são iguais! Não deveria existir um melhor que o outro. Os mais fracos poderão ficar melhores se tiverem oportunidade de bailar com os melhores. E lembrem-se: aqueles que são os melhores bailarinos (as) de hoje, um dia precisaram de outros para chegarem até onde estão. Ninguém é mais que ninguém!
E ninguem perde o seu talento, por dar um prazer a alguém, que baila um pouco menos.
Elza Moreira
Momentos de Tango

Milongas sem Preconceitos e sem Privilégios...



E vamos nessa, gente! Vamos prestigiar o que é feito para nós, vamos ajudar a conservar esses lugares tão adequados e prazerosos com nossas presenças. Não basta apenas os organizadores contratarem bons lugares para bailarmos, temos que frequentar, pois ao contrário, os promoters não conseguirão manter esses melhores salões, que além de caros são disputadíssimos por outros organizadores de eventos. E a Comunidade do Tango do Rio merece e precisa ter lugares de apresentação, lugares de referência, já que sempre estamos recebendo turistas milongueiros que vêm ao Rio e querem também bailar Tango.
Momentos de Tango- uma Revista Eletrônica que tem como objetivo divulgar e integrar a Comunidade Tangueira - esse site que recebe visitas de gente do mundo inteiro, divulgando o tango no Rio com tanto glamour e requinte, espera o esforço de cada um de vocês em prestigiar essas Milongas, para que o Movimento Tango no Rio possa crescer cada dia mais, com respeito entre todos, num ambiente saudável e sem rivalidades e principalmente sem preconceitos. E então, as Milongas com certeza serão os lugares certos e prazerosos para todos os amantes do Tango, desfrutarem de momentos agradáveis. E lembrem sempre disso, não basta ter lugares lindos... É necessário que todos possam usufruir igualmente dos bailes. Que todos possam participar se divertindo por igual, não só os profissionais que têm seus lugares garantidos no salão, e já têm o privilégio de vivenciar diariamente desse prazer, ou aquelas que têm poder aquisitivo melhor e podem pagar mais para seus divertimentos, contratando dançarinos, mas todos os frequentadores. Todos são responsáveis igualmente para que essas milongas aconteçam. O ingrediente principal do sucesso de um Evento é que todos se sintam iguais, que não haja nenhuma espécie de preconceitos ou privilégios, e que todos tenham a mesma oportunidade de vivenciar essa Paixão que nos arrebata.

Elza Moreira
Momentos de Tango
www.momentosdetango.com.br

O crescimento do Tango no Rio.



Todos os dias novas milongas são abertas, e parece que quase todas que surgem, sempre com os mesmos problemas...Será que muitas milongas, num meio relativamente pequeno , significa realmente um crescimento? Essa concorrência, sem que ninguém nos apresenta algo de novo , não estaria prejudicando o movimento do tango? Quem não se lembra dos grandes bailes que havia, onde o glamour imperava em grandes clubes? Por que tanta desunião? Não seria muito melhor unir para crescer? Hoje observamos que existem, relativamente , mais profissionais de tango do que o número de pessoas que freqüentam uma Milonga. Entendo que todos têm o direito de sobreviverem de algum negocio, mas o tango não é um meio de negócios, existe o sentimento dos que o amam.. O Tango é uma Arte, é um estilo de vida. É uma paixão. Tudo que for feito pelo Tango tem que ser feito com Amor, e não com o fim apenas de se lucrar com ele. Tudo que se faz com amor, acaba dando lucro de alguma forma. Quando todos querem ganhar, não sobram muitos para pagar... acaba falindo. Um organizador que quer apresentar um evento de porte, acaba desestimulado , porque não poderá contar com toda a comunidade..E a comunidade, já um pouco saturada, se sente pressionada a comprar os bilhetes antecipados para participar de alguns eventos que ainda está para acontecer. É bom que todos os organizadores pensem a respeito e observem, também, em suas milongas o que está sendo bom para os freqüentadores. Assim os melhores organizadores permanecerão. É a lei da concorrência.. Mas será que essa concorrência
está agradando os frequentadores ? Tantos bailes e práticas todos os dias, que divide o publico relativamente pequeno,e poucos têm disponibilidade de tempo e dinheiro para frequentar todos os eventos, sem se falar que ainda existe as aulas e workshops... Tudo que é demais acaba ficando saturando...

Momentos de Tango


Desde quando iniciei esse trabalho de divulgação e Integração do Tango, tudo que fiz foi unicamente por essa paixao que tomou conta de todo meu ser – O Tango. E sempre tive como base a união, a amizade, a integração.Tenho procurado desempenhar essa atividade, que faço com muito carinho e dedicação, com o objetivo de melhorar o meu crescimento pessoal, para levar a todos vocês o melhor que posso realizar. E sempre demonstrando o meu carinho e amizade que tenho por todos dessa comunidade.

Sei que, durante esse processo, o meu crescimento , tem desagradado a algumas pessoas, às quais peço desculpas se algum dia sem querer as ofendi ou prejudiquei .E no entanto , nenhuma mágoa tenho daqueles que me ignoram ou não valorizam o meu trabalho, mesmo aqueles que se beneficiaram dele... Tudo que tenho feito , realmente o fiz e faço sem interesse algum, a não ser acompanhar o crescimento do Tango, em minha trajetória de Meus Momentos no Tango. E o maior reconhecimento do resultado do meu trabalho, é o grande número de pessoas que visitam diariamente o Portal Momentos de Tango e o grande número de emails e telefonemas que recebo diariamente, não só de gente daqui, mas de varias parte do Brasil , do exterior, e especialmente de Buenos Aires. E devo dizer que isto me incentiva e me da motivação para a continuidade dessa atividade sem nenhum fim lucrativo.

Diante disso, quero agradecer a todos neste momento, pelas visitas, pelo carinho e pela amizade de todos.

Durante essa trajetória no tango , muitas pessoas têm me procurado

através de email, telefonemas e conversas com amigos, para falar e pedir que eu faça algum manifesto sobre alguns problemas , como se eu tivesse condições de resolver alguma coisa. Os problemas estão se avolumando no nosso convívio milongueiro, e parece que ninguém está fazendo nada a respeito. Fiz um apanhado e anotei alguns tópicos , e escrevi sobre alguns deles., para mostrar o que muitos de nossa comunidade sentem. Alguns desses problemas, devo confessar , que já senti na pele algumas vezes..

Devo esclarecer que nada é pessoal, nada é dirigido a alguém específicamente. É genérico.

Elza Moreira
Momentos de Tango

A Milonga



A Milonga

Milonga é o lugar onde realiza os bailes de Tango. É lá que acontece a magia e o encanto de se bailar um tango.
Para o sucesso do baile, o organizador de uma Milonga, conta com a adesão dos freqüentadores. Se não existir público, naturalmente essa Milonga deixará de acontecer.
As pessoas que frequentam as Milongas, têm por objetivo, ouvir tangos, bailar, distrair, rever os amigos, fazer novas amizades, etc., mas basicamente elas querem mesmo é bailar tango.
Querem ter a oportunidade de colocar em prática o que aprenderam nas academias e desenvolver a sua dança.

Os cavalheiros levam vantagens sobre as mulheres porque são eles que escolhem as damas para bailar. A freqüência dessas milongas, quase sempre, consiste em sua maioria do sexo feminino.E no entanto, observa-se muito assiduamente, que quando se tem muitas damas em um baile, os dançarinos , ficam bailando, em geral, sempre com as mesmas, especialmente com as “preferidas” ou algumas “ garotas novatas”, deixando de lado, outras dançarinas , freqüentadoras assíduas, que estão sempre contribuindo para que essas milongas possam acontecer... Se existe muitas damas, o mais lógico seria os cavalheiros usufruirem da dança de cada uma.
E não pensem que isso acontece apenas com as mulheres... Acontece também com alguns homens que gostariam de bailar, com algumas damas de nível mais avançado. Mas muitas damas, quando melhoram a sua dança, só querem bailar com os melhores do salão, fazendo pouco de alguns cavalheiros, e alguns até desistem de voltar a essas milongas.
Algumas pessoas, quando atingem certo grau de conhecimento dos fundamentos do tango, ficam tão envaidecidas, que muitas até esquecem que algum dia, já foram principiantes e já tiveram suas dificuldades, e com certeza tiveram ajuda de outras pessoas para chegarem onde estão.
Realmente é muito bom bailar com quem se baila bem... É muito gratificante ser levada às nuvens... Mas é bom lembrar que se não houver integração entre todos, alguns desfrutam muito no baile, outros pouco e muitos nada desfrutam. Alguns crescem na sua dança e outros permanecem estacionados.

É bom que se pense nisto. Muitas pessoas novas estão entrando para o Tango, algumas ficam, mas muitas desistem. Só permanecem aqueles que realmente amam o Tango. E até muitos desses apaixonados pelo Tango, pessoas importantes no Tango que estavam sempre presentes, estão desaparecidos. Alguns casais não aparecem mais... Visto que os parceiros bailavam com todas as damas do salão, sem discriminação, enquanto que as suas damas ficavam sentadas e chateadas por não serem convidadas a bailar. No meu entender, quanto mais se cambiar as parcerias, mais melhora a dança de todos E assim haverá realmente maior crescimento do Tango. Não basta apenas freqüentar as academias. Tem que haver prática. São situações difíceis de entender.Algumas pessoas até se sentem constrangidas, discriminadas, e acabam desaparecendo dos bailes...
Para o tango se expandir tem que haver integração entre os tangueiros(as) . Não vai tirar pedaço de ninguém e nem vai diminuir o talento de alguns, se passarem a cambiar de parcerias. Assim todos terão a mesma oportunidade, já que todos contribuem para que o baile aconteça. E todos ganharão, pois haverá mais energia positiva e as milongas ficarão mais cheias... Seria muito bom se os Mestres se conscientizassem sobre esse problema que está se agravando cada vez mais, e divulgassem isso para os alunos, especialmente, aos mais avançados. Tanto os mestres como os organizadores, que dependem desse público, deveriam aderir também, a essa prática, como alguns já aderiram. E esses , que têm o dom de se bailar muito bem, é porque Deus lhe doou esse dom, ou melhor emprestou.. E quando Ele empresta algo a alguém, ou por ela merecer ou para testá-la, Ele quer que isso seja usado para ser compartilhado, não para ser um motivo de vaidade ou orgulho. Isso não nos leva a nada. O egoismo e a vaidade poderá impedir você de enxergar o Amor, a amizade. E nesta vida, nada nos pertence. Podemos usufluir de tudo que nos foi ofertado, mas não nos faz donos de nada. Somente nos pertence o que carregamos dentro de nós. Esses são os verdadeiros valores que ninguém e nada poderá nos tirar. E é essa riqueza interior, que somente nós construimos, que nos trará a felicidade quando compartilhamos com os outros.

A Elegancia de comportamento




Elegancia de Comportamento no Tango
by Elza Mor
O mais importante na vida é a amizade, o carinho, o entrosamento, que deveria existir em uma comunidade tangueira relativamente pequena, onde todos se conhecem e freqüentam as mesmas reuniões sociais.
Não deveria existir interesse, preconceito ou discriminação. Deveria sim, existir a Elegância do comportamento e essencialmente a Integração, que é o maior objetivo de Momentos de Tango, para que esse Movimento seja positivo e cresça saudável, e para que todos continuem freqüentando o mesmo meio. E agora, com muitas milongas surgindo, e muitos se aperfeiçoando, a concorrência será ainda maior. Os ‘tangueiros”, basicamente, quase que o total deles , já são profissionais do tango, ou pretendem ser. E vão ganhar aqueles que proporcionarem o melhor...Aqueles que com sua Elegância de Comportamento, souberem como agradar o seu público É preciso observar o que é bom para o público de uma Milonga...O que o frequentadores dessas Milongas desejam... E todos sabem que a maior parte do público “pagante” consiste de mulheres. .E elas querem mesmo é bailar, não interessa a elas ficarem sentadas vendo outros desfrutando do baile, ou observando shows de outros dançarinos no salão. Se não houver uma integração entre todos os dançarinos(as), não vai demorar muito , algumas milongas só serão freqüentadas por casais ou damas com dançarinos contratados, não havendo mais dançarinos(as) desacompanhados(as) ou algumas milongas vazias.. E isso, com certeza não vai ser bom para o Movimento Tanguístico , e muitos perderão.

Elza Moreira
Momentos de Tangoeira

Magia do Momento



Bailar um tango é
sentir o prazer de ser embaladas pela música, caminhando pelo salão. E quem não gosta de bailar? Até as folhas bailam ao som do vento que sopra. A chuva, também baila, sob o comando das nuvens. E quem ainda não viu o espetáculo vibrante do bailado das ondas no embalo das águas flutuantes do mar?
O Tango é assim... Um espetáculo! É a magia do momento em que acontece o som. A música, vai penetrando a mente, infiltrando no corpo inteiro, atingindo a sua alma, fazendo seu coração bater mais forte, estimulando o desejo de sair bailando ao som desta canção.
Não importa se alguém baila muito bem ou se é principiante. O importante é o que se sente. E a sensação é a mesma. E seguindo o som da música, embalados na magia do momento, todos os encantamentos poderão acontecer.

Elza Moreira
Momentos de Tango

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A Pista de uma Milonga.



A Pista de uma Milonga.


"Bailar o tango é basicamente uma situação íntima entre duas pessoas, que estão, por sua vez, dividindo esse espaço com muitos outros Dançarinos. Trata-se de conduzir na pista com cuidado e respeito. Apesar de ser muito prazeiroso bailar, o objetivo principal é o encontro e comunhão com o outro na mesma experiência.É a Dança mais íntima que existe entre duas pessoas. Na última década, o que foi modificado, é que se associa a Dança do tango ao profissional. Anteriormente, o salão de baile, era essencialmente um lugar de encontro social. Dada a grande quantidade de novos Dançarinos profissionais que existem, às vezes se usa a Milonga como um lugar para se exibirem .Não falamos das atuações especiais de bailarinos que fazem apresentações de tango, e sim do baile coletivo. É certo que os jovens têm grande entusiasmo e energia. Mas em certos casos, na ansia profissional, fazem figuras de exibição em uma pista lotada : isto complica o seu bom funcionamento. É gratificante a multiplicação de práticas , onde os bailarinos podem explorar figuras complexas à vontade. Não existe cortina, nem tandas, nem códigos restritos. Somente espaço, música e liberdade.

O que elas querem: Na maioria dos casos, um bom abraço e um bom esforço é muito mais importante para elas, que muitas figuras complexas. O magnetismo que gera entre os dois ombros permite uma boa Dança. E estão enfocadas em complementar-se com o homem. Agradecem quando eles são cuidadosos , e não marcam figuras que provoquem movimentos maiores que o lugar que a dupla têm disponivel a cada instante. Não necessitam que o homem lhe mostre todas as figuras que ele sabe. Para muitas delas, somente "caminhar" pelo salão abraçados é suficiente.

O que eles querem: Comemoram que confiem e se deixem levar. Esperam com sua postura de Braços, que elas não bloqueiem a sua condução da Dança e que apesar de se entregarem ao abraço, não percam o seu eixo. Que na hora de fazer adornos, continuem conectadas com ele, para não tomar tempo demais, já que eles devem estar manejando infinidades de situações, às vezes sobre tudo calcular movimentos dos que estão ao seu redor e fluir com a corrente para seguir avanzando..

E o que todos queremos é agradar ao parceiro de tango. Trata-se disso.Um dos maiores acertos da estrutura que tem a milonga, dividida em tandas, é a possibilidade de trocar e escolher novos parceiros a cada momento. E viver com cada um , uma experiência única."

Afinal, como dizia acertadamente um slogan recentemente: "Bailás bien, sos lindo..." .

Texto extraido da Revista El Tangauta - Buenos Aires - Comentário de Milena Plebs (Traduzido por Elza Moreira)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A CURA DO CANCER



ESTE ARTIGO NOS CHEGA COMO UM GRANDE PRESENTE DE NATAL E APROVEITO PARA PASSAR A TODOS VOCÊS.


A Cura do Câncer


Parece mesmo que o Universo, a Mãe Terra, a Humanidade se cansaram de tanto
desmando, de tanta manipulação, de tanta insensibilidade e egoísmo que nos
limitavam, nos travavam em nossa caminhada.
Velhas máscaras estão caindo, após o colapso do sistema financeiro mundial,
expondo entranhas putrefeitas à vista de todos que têm olhos para ver e
mostrando a cara de seus limitados e perdulários líderes. Assim, de repente,
vimos um castelo de cartas ruir, uma grande bolha estourar, carregando junto
as economias e as ilusões de um enorme número de pessoas esquecidas das leis
universais, que se consideravam intocáveis, muito acima dos outros mortais.
Inteiros setores produtivos, antes considerados "locomotivas da economia",
valores de base e motivo de orgulho de países, ditos de primeiro mundo, são
hoje considerados decrépitos dinossauros, mas ainda aptos a sugar -para
poder ter alguma sobrevida-, o dinheiro de quem paga impostos... os
consumidores, os verdadeiros atores principais desta peça transformadora que
temos o privilégio de acompanhar e, sobretudo, de influenciar.

Pessoalmente, atribuo grande parte das mudanças em ato no Planeta, à
Internet, que, mesmo com todas suas falhas, nesta última década tem
produzido um volume de informações tão grande, completo e disseminado, que
está -inclusive- tirando das redes de TV polpuda fatia de público e de
anunciantes, e chegando agora a atingir os maiores jornais do mundo, como o
Los Angeles Times que ontem (9/12) declarou bancarrota, amargando uma dívida
de nada menos que 13 bilhões de dólares -cerca de 32 bilhões de Reais- ao
mesmo tempo em que outras organizações estão acabando com a impressão em
papel e desativando seus parques gráficos.

A Internet democratizou a informação, permitindo ainda a participação, a
troca de opiniões, a circulação de idéias e fatos relevantes de forma
direta; imediata. Pessoas com discernimento, bom senso e intuição têm hoje
seus espaços sagrados para, finalmente, expor conteúdo valioso, cumprir sua
função por aqui. Muitas, totalmente despertas, compartilham ativamente seus
achados, engajadas pra valer com seu projeto de vida, sabendo expressar,
manifestar com clareza seus pontos de vista, sua indignação, indo desta
forma muito além da decepcionante escolha de seus líderes, ao depositar
(freqüentemente a contragosto) seu voto na urna. A partir da Net, essas
pessoas estão provocando uma mudança permanente e irreversível, um
verdadeiro efeito dominó, sem precisar marchar em passeata nas ruas ou
exibindo comportamento explícito de rebeldia.

Bom, tudo o que escrevi até aqui é para introduzir algo muito especial,
extremamente importante... quem nos acompanha desde o começo (em Janeiro
próximo entramos no 10° ano de vida) sabe da nossa boa fé e da seriedade que
nos acompanham desde sempre, longe de sensacionalismos baratos e
superficialidades. É o seguinte:Faz cerca de dois meses que recebi de uma
usuária do site um e-mail que tratava da cura do câncer. Pesquisei, senti
firmeza e repassei para muita gente, aqui e lá fora. Estava espalhando uma
boa nova na rede, como muitos outros fizeram e, um belo dia, por outros
múltiplos caminhos, mensagens relacionadas começaram a voltar, desta vez com
mais e mais informações, dados, clareza e testemunhos viscerais que chegam a
nos tocar profundamente pela singeleza e pela espontaneidade dos pacientes
curados; seres outrora desenganados, após passar por cirurgias invasivas e
mais sessões de quimio e radioterapia. Procedimentos inúteis.

Sim, o câncer pode ser curado!

Foi assim que chegamos a conhecer, respeitar e agradecer ao Dr. Tullio
Simoncini, um médico oncologista italiano, uma pessoa do bem, corajosa e de
mente aberta que está descortinando um caminho talvez definitivo e de
simples compreensão, resgatando para a vida um sem número de pessoas
atingidas pela doença, que mata oito milhões e meio de pessoas a cada ano no
mundo. Seu primeiro "paciente terminal" entrou em remissão e continua vivo e
bem até hoje.
Mas, mesmo ovacionado de pé na 36ª e última Convenção anual de Terapias
Alternativas sobre o câncer, em Los Angeles, em Setembro passado, ele foi
destituído da ordem dos médicos e impedido de operar, sofrendo ainda um
maciço bombardeio por parte da mídia, promovido pelo jurássico e podre
sistema de poder local que deveria cuidar da Saúde dos pacientes, mas está
comprometido de forma promíscua com a indústria farmacêutica e seus
desmandos... provavelmente, o próximo grande setor a ser questionado,
revelado e redimensionado. É inadmissível que milhares de casos de cura
definitiva, obtidos com técnicas simples e eficazes nem sejam pesquisados,
simplesmente pelo potencial de prejudicar os astronômicos lucros futuros
deste cartel. É algo monstruoso, para se dizer pouco, mas que se aproxima
inexoravelmente de seu final. Sim, nada é mais forte do que a verdade que
liberta, que triunfa sobre a miséria da alma, a fraqueza do caráter, a
pobreza de espírito.

A descoberta é genial e bate com a sabedoria popular que já tinha colocado
seus rótulos aos maiores candidatos a padecer desse mal... sabe aquelas
pessoas "azedas", "cáusticas", "amargas"? Bingo!
Pois bem, o aspecto genético e o ambiental, considerados há décadas pelas
sumidades acadêmicas como os principais causadores da enfermidade, na
realidade, pouco tem a ver com as pessoas citadas. Em sua maioria elas,
infelizmente, são acompanhadas pelo pessimismo, pela frustração, pela
tristeza e pelo desconhecimento do sentido profundo da existência. Quem
acompanha o STUM faz algum tempo sabe da gravidade das emoções negativas,
das crenças equivocadas passadas de geração em geração, dos ressentimentos e
mágoas (Como é bom perdoar e perdoar-se!) que se manifestam por fim no corpo
físico em forma de doença, de degeneração celular.

Provavelmente, se colocarmos um medidor portátil digital de pH, (que custa
20 Dólares nos EUA -um instrumento que revela se uma solução líquida é
ácida, neutra ou alcalina- que bela e fácil prevenção, hein?!) na saliva de
uma dessas pessoas, verificaremos que o instrumento marcará algo em volta de
5, sendo que o valor neutro é 7 (praticamente o ideal. Acima de 7 temos as
soluções alcalinas).
Nessas condições de acidez, o organismo torna-se presa mais fácil de fungos
oportunistas, que proliferam em ambiente ácido, criando colônias, produzindo
eventualmente problemas fisiológicos graves que costumam ainda ser chamados
de "irreversíveis" pela ciência médica atual.

Bom observador e seguramente dono de uma intuição privilegiada, o Dr.
Simoncini começou a atacar os tumores, onde quer que se encontrassem no
corpo humano de seus pacientes, com soluções calibradas de bicarbonato de
sódio, o famoso e barato componente principal do "Sal de Frutas" (que os
apreciadores da feijoada bem conhecem), elemento alcalino que simplesmente
acaba com o habitat ácido, território favorável ao fungo invasor. (Aftas
costumam ser companheiras de jornada da doença do século e o bicarbonato
provou sua efetividade também com elas). Câncer de pele também começou a
regredir, a ser curado, utilizando-se para uso externo algo também bem
popular: a solução de tintura de iodo, pincelada diretamente sobre a pele.
Enfim, o caminho está aberto, funciona, é prático, simples, barato. Cabe
agora às pessoas de boa vontade e bom coração agir com foco, com coragem e
determinação para espalhar aos quatro cantos e introduzir de vez esta arte
de curar.

O site está fazendo sua parte... se Você sentir firmeza, ajude a espalhar a
mensagem para seus contatos; se tiver condições, ajude a traduzir -a partir
do italiano ou do inglês-, os dois idiomas que mais informações trazem sobre
esta revolucionária terapia.
Caso tenha esta possibilidade, deixe seu comentário
aqui manifestando sua
vontade de traduzir aquela parte específica do Site. Tomaremos nota e
coordenaremos as traduções evitando trabalhos duplicados. Todas as novidades
relativas à matéria serão atualizadas sempre neste mesmo link.
Neste link V.
encontrará a tradução que realizamos de um capítulo do Site dele
que explica como fazer a auto-aplicação do
bicarbonato de sódio em algumas situações específicas; vale a pena ler para
entender melhor a dinâmica da coisa.
Lembre-se sempre dos riscos da automedicação, sendo sempre o ideal contar
com a supervisão de um médico.
Também é extremamente oportuno ressaltar aqui que qualquer doença é um sinal
indicando a necessidade de realizar o quanto antes uma mudança de rumo em
nível interior, alimentando a Alma com pensamentos e atitudes de amor
universal e o corpo físico com uma alimentação consciente... e alcalina!
Confira mais informações sobre este tópico no texto
da Conceição
Trucom que acompanha este boletim especial.

Aquela parte esclarecida da classe médica que respeita o seu paciente, que
está aberta de verdade, pronta para evoluir em todos os sentidos e não
somente em termos de carreira ou financeiramente, poderá, por convicção ou
por curiosidade entrar em contato aqui e agora com a terapia do nosso novo
amigo Tullio, acessando e indo fundo nos links à disposição, somando com o
Todo, trazendo suas observações, suas contribuições e, por que não, se
aprimorando e começando a utilizar esta técnica em seu consultório ou onde
se tornar necessário. Abra sua mente e seu coração, vale a pena!

E a Você que nos acompanha, apóia, incentiva e participa e que chegou até
aqui, vai aquele pedido sincero e humilde de um irmão de caminhada... Seja a
portadora de boas novas como essa, de esperança, de alegria. Seja o Anjo que
espalha a semente do bem, para quem V. conhece e para quem somente acha que
não conhece. Dá na mesma. Não tem separação, só Integração, Unidade.
Sim, Somos UM só!

Namastê
Sergio STUM

Participe, clique aqui
e deixe seu comentário
Confira a seguir material em sintonia com este especial:
ARTIGOS
Mágoa
Câncer
Sobre o Câncer
Análise de Astromedicina
Conversando com a sua Mente
Câncer, o despertar do caranguejo

O câncer

Alimentos
crus

Câncer: Ajude sua célula a curá-lo


Rompendo com as crenças do passado

Novos enfoques para o desafio do século XXI

Terapia alternativa para
pacientes com câncer

© Somos Todos UM - direitos reservados. Boletim Ano 9, Edição 312.
Este boletim foi enviado para 688.393 assinantes.

Problemas para ver o boletim? Acesse:
http://www.somostodosum.com.br/boletim/cancer.asp

sexta-feira, 28 de março de 2008

UM POUCO DE TANGO CONTRA O PARKINSON


>

A dança melhora o equilíbrio e o controle motor dos pacientes

Á vezes, o alívio para uma doença grave vem de onde menos se espera. É exatamente isso o que parece estar acontecendo em relação ao mal de Parkinson, doença cujas características são a perda progressiva da coordenação motora e dos ,movimentos musculares.Recentemente, cientistas da Washington University, nos Estados Unidos, anunciaram que o tango, a famosa dança argentina, pode ser uma boa estratégia de controle da doença.a antes, outro grupo de cientistas, na University Hospital Basel, na Suíça, publicou um trabalho mostrando que um remédio usado para controlar a pressão arterial reduz o risco de desenvolvimento da enfermidade.A pesquisa que demonstrou os benefícios do tango foi feita com 19 pacientes.Parte deles foi orientada a freqüentar 20 sessões da dança com duração de uma hora.A outra foi submetida à mesma quantidade de aulas com exercícios criados especialmente para portadores da doença. Os participantes se encontravam em estágios semelhantes da enfermidade e eram avaliados antes e depois das aulas. Ao final dos testes, os cientistas constataram que aqueles que participaram das aulas de tango apresentavam maior capacidade de equilíbrio – em várias posições – e também melhor mobilidade funcional, como é chamada a capacidade de executar movimentos simples, mas dos quais depende a autonomia, como levantar-se de uma cadeira sem ajuda e andar pequenas distâncias.
“O interessante é que esses benefícios foram usufruídos mesmo por aqueles que não dançavam há anos ou pensavam que não conseguiriam”, afirmou Gammon Earhart, coordenador do trabalho.
Os pesquisadores acreditam que os efeitos benéficos são derivados do fato de o tango requerer – e por isso mesmo estimular – alguns aspectos do movimento particularmente interessantes para ajudar no controle dos sintomas do Parkinson. Entre eles, a habilidade para se equilibrar, girar, iniciar um movimento rapidamente e andar para tas.
Na Suíça, depois de acompanhares 7,3 mil pessoas, os cientistas mostraram que as drogas bloqueadoras dos canais de cálcio – um dos gêneros usados contra hipertensão – diminuem em 23% a chance de desenvolvimento da doença. Não se sabe ainda por que isso acontece. Por aqui, a notícia animou especialistas como o professor Henrique Ferraz, da Universidade Feral de São Paulo e Egberto Barbosa, da Universidade de São Paulo. “É importante encontrarmos mais recursos que protejam contra a doença”, afirma Barbosa.De fato, o Parkinson ainda é um desafio Á MEDICINA. Não há, por exemplo, o conhecimento dos fatores que podem prevenir a doença.

CHEGA DE CHÁ DE CADEIRA


digo,
CHEGA DE SAUDADE - O FILME

Feliz da vida fui assistir ao badalado filme Chega de Saudade em uma sessão
para imprensa, no Rio de Janeiro. Brasília já tinha visto e dançado e a
sessão em São Paulo tinha sido na semana anterior. Finalmente havia chegado
a vez do Rio. É claro que nem tudo foi festa, começando pela minha chegada
no cinema errado quando rapidamente tive que ver meu email numa lan-house e
conferir o endereço. Chego então esbaforido e aguardo a sessão começar. Ao
contrário de sessão para video-locadores, a sessão para imprensa não tem
paparico algum, ótimo para a imparcialidade. Pela sinopse sabemos que o
filme retrata um típico baile da melhor idade paulistano e suas
idiossincrasias, com histórias cotidianas de seus frequentadores.

"Chega a hora do baile e, claro, temos os preparativos normais, gente
chegando, DJ arrumando equipamento e música começando a tocar. Ao chegar no
salão escuto um lindo samba instrumental e vejo o primeiros passos de dança
da noite. Pagode paulista era o que o casal estava dançando, claro, estou em
São Paulo, mas a maioria estava dançando o carioquissimo samba de gafieira.
Sentado e bem acomodado vejo o eterno campeão das pistas Álvaro chegando com
Alice. Estou com sede, tento chamar o garçon mas ele passa direto. Começa
então a tocar "Disritmia" na voz do próprio Martinho, afinal a banda ainda
não estava pronta e ainda estava na hora da música "mecânica". Aliás, eu
normalmente até prefiro música original com DJ do que banda, mas essa noite
a Ana ia cantar e a voz dela realmente vale a pena.

Quando então ela começa cantando "Não deixe o samba morrer", eu que já
estava com comichão para dançar começo a subir pelas paredes. Mas não tinha
dama do meu gosto e sou muito exigente, ainda mais agora que estou fora de
forma, se não tomar cuidado é mico na certa...
Eu tinha vindo por causa do Marquinhos, o DJ. Tinham me dito que ele mandava
bem. A Bel, sua namorada, tinha me adicionado no orkut no mês anterior. Só
que nem pude falar com ele porque ele estava preocupado com a Bel pois a
tinha trazido pela primeira vez ao baile e quando dava folga no som ele
sumia atrás dela. Também, trazer namorada que nunca dançou para baile é a
maior furada.
Pude então observar o baile, coisa que normalmente eu não fazia, pois sempre
que ia aos bailes eu dançava e não dava tempo de ficar prestando atenção.

Comecei a perceber o pessoal azarando na maior cara-de-pau e pouca-vergonha,
era beijo na boca, olhares furtivos, convites indecorosos, casais se
esfregando. Eu nunca tinha visto isso em anos de bailes no Rio de Janeiro.
Será que os bailes em São Paulo são diferentes ou eu é que só me preocupava
em dançar e não notava ?? É verdade que já tinha visto tudo aquilo antes,
mas nunca numa só noite. Tudo o que eu imaginava acontecer em festas raves
ou bailes funks estava acontecendo, inacreditável !!
Enfim, muitas surpresas e finalmente me toco que eu estava tomando o maior
chá de cadeira. Será que era por isso que eu comecei a achar que não
conhecia aquele lugar ? Afinal, eu só dançava em bailes e nunca observava
tão atentamente.

Ah, vejo o Ernesto vindo em minha direção. Ia finalmente perguntar o que
estava acontecendo mas ele passa direto, transtornado. O Eudes então, não
saía de perto de uma menininha que não dava para ver o rosto e não me deu
nem um oi. Acho que ele vai apanhar hoje, a Marici, que é cacho dele, estava
uma arara e com razão. Chega então o final do baile e meu primeiro chá de
cadeira. Passei o baile inteiro doido para dançar, parecia que ninguém me
via ali, sentado na platéia do cinema...."

Ao contrário de Brasília, na sessão que fui ninguém dançou...

Acredito ser este o primeiro filme brasileiro com tema específico de dança
de salão depois dos filmes da época da lambada. Felizmente no teatro temos
já várias peças realizadas e espero que este seja o primeiro de muitos
filmes. As histórias do filme ocorrem dentro de um salão de baile, mas estão
longe de serem histórias de dança, são histórias de vida, com alegrias e
tristezas inerentes ao ser humano.

Marco Antonio Perna
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2008


[ ]s

Marco Antonio Perna (} _()__/ \__@_ {)/
Coordenador Geral #> /\ / \ /\_.__<_/> \ /_\
Brazilian Ballroom Dancing Agenda ### \ /\ /\ /
maperna@dancadesalao.com # #/_ ( \_ / > /<>

RECEBI POR EMAIL DE MEU GRANDE AMIGO: LUCIDIO DE MORAES

domingo, 12 de agosto de 2007

O Homem conduz mas a mulher não é uma marionete

O homem conduz mas a mulher não é uma marionete

Existem idéias sobre o tango que, às vezes, sem serem explicitas, tem conseqüências sobre a forma em que se dança o tango. Como no tango o homem é quem toma a seu cargo a condução da dança (direção, figuras, etc.) se tende a ver isto de forma mecânica. Determinada marca é um estímulo que forma parte de um arco refletido, é dizer: tal estímulo produz determinada resposta automática. Efetivamente, a marca do homem condiciona o que faz a mulher. É lei no tango que o homem conduza isto, no entanto, não quer dizer que a mulher seja uma marionete, pois se apagaria a produção conjunta do baile e sobre toda a emoção que tem nela. Se um é guiado por este mecanismo (ainda que seja sem se dar conta) na forma de considerar a marca do homem e a resposta a ela se pode registrar várias conseqüências. Pode-se notar nos começos da aprendizagem, tanto no homem como na mulher que, efetivamente, muitos se formam nesta idéia da condução. Vemos então que os homens realizam marcas mecânicas e desarticuladas e as mulheres respondem de forma imediata ou em forma resistida, mas sem considerar o que elas podem fazer nessa resposta. Tende-se a recortar muito esquematicamente os sinais das marcas. A mão que marca na espádua e os braços parecem desarticulados do resto do corpo. Separa-se a marca de toda a intenção corporal de até aonde quer ir o homem ou que figura quer fazer. Isto tem conseqüências negativas sobre a forma de marcar e conduzir. Exageram a marca mais do que o conveniente, como se o movimento de uma mão devesse ser muito notório para obter a resposta desejada. Na mulher é possível observar isto no que o passo CAI, como se a mulher não tomasse para si o tempo ou a intenção, e como se não pudesse sustentar seu corpo a margem do homem ou como se o passo ela não o fizesse. Quiçá seria conveniente transformar a idéia de esquema estímulo-resposta por uma engrenagem, aonde a ação do homem (todo seu corpo, sua sensibilidade e sua intenção) conduz a que a mulher também produza ações (com todo seu corpo, sua sensibilidade e sua intenção) que por sua vez encadeiam nas ações do homem e assim sucessivamente, sendo muito difícil separar absolutamente a ação de um da do outro.
Interessa-me referir-me à parte do dançar da mulher, pois ainda que sempre se diga que é muito mais simples que a do homem (e isto é certo) sem dúvida deve empreender uma árdua tarefa. Deve por um lado afinar sua sensibilidade para reconhecer a intenção do homem e, ao mesmo tempo, responder com sua segurança, sua consistência nos passos e seu tempo de dança. Um delicado equilíbrio que articula sua necessária e sutil disponibilidade a responder à condução do homem e sua firmeza, segurança e destreza na dança.
Então, ainda que o trabalho de converter-se em uma boa bailarina implique uma tarefa menos complexa que a do homem, não deve descuidar-se a dificuldade que supõe a delicada tarefa de articular sua disponibilidade à condução do homem com a firmeza de sua dança. E isto pode apresentar problemas, agravam-se alguns desses termos.
Se agravar-se a disponibilidade pode chegar a responder automaticamente à marca. Freqüentemente a mulher, em seus inícios, responde automaticamente. O passo se faz breve, pouco consistente, como se caísse. O efeito é que a mulher é arrastada, repreendida e até perde o equilíbrio. É um "pudim" que não baila, senão que é bailado. Ela responde automaticamente à marca e não dá a ela seu volume, sua distância e seu estilo aos passos.
Se ela inclina a balança do lado da firmeza talvez não possa bailar em companhia e sensivelmente. Ao se subtrair à entrega ao baile e ao que a conduz, talvez pareça que baila só, como soslaiando a engrenagem da qual faz parte. Na engrenagem as duas peças devem se ajustar, coincidir, se encontrar, dialogar, ao fim das contas não é uma maquinaria (ainda que às vezes o pareça) senão um diálogo de sensibilidades.
Uma das características do dançar da mulher está em seus adornos, mas, sobre tudo, em sua maestria para saber seguir ao homem e bailar com seu estilo.
Quando uma boa bailarina responde muito bem à marca, pode dançar com cada homem impondo seu próprio estilo e ao mesmo tempo em correspondência com o estilo de dançar do homem. Isto pode parecer aos olhos dos demais como que a mulher já saiba o que vai fazer o homem. A marca ou a condução masculina não se nota. Parece que já soubesse o que é que vai fazer. Sua resposta é imediata, mas muito consistente. Não se nota que está deixando se levar e que é absolutamente sensível e disposta condução masculina. Adverte-se sua presença por seu estilo, porque torna fácil essa dificuldade de entender e perceber a marca do homem e logra incluir seu estilo, suas figuras, seus adornos, seu bailar.
Artigo publicado na Revista B.A.Tango, Ano IV, Número 89, dezembro de 1998, Buenos Aires


Tradução de Regina Santana

Dançarino Simpático



Segue texto de Leonor Costa, do Blog Falando de Danças, sobre o que é um Dançarino Simpático:

Segundo o Aurélio, simpatia é um sentimento caloroso e espontâneo que alguém experimenta em relação a outrem. Um sorriso espontâneo, um gesto de solidariedade, maneiras educadas, comportamento ímpar entre seus pares (desculpe o trocadilho).

Mas o que seria esse comportamento ímpar no meio da dança, em especial do tango?

Sob o ponto de vista feminino, um cavalheiro simpático no meio da dança é aquele que se faz presente no salão. Não de forma chamativa, extravagante, como se fosse um astro de novela global. Tão pouco tímido e tão discreto que sua presença custa a ser notada.

Talvez aquele cavalheiro que saiba respeitar as damas que se esmeram para se apresentar bem nos salões de dança e, pelo menos em consideração a isso, evita comparecer de tênis, jeans surrados ou camisetas, e procura se apresentar de forma elegante e asseada, trajando-se de acordo com a formalidade do ambiente.

É, com certeza, aquele cavalheiro que chega no salão e se esforça em cumprimentar as colegas, nem que seja com um aceno, uma inclinação da cabeça ao bailar pelo salão, um sorriso camarada.

E, nossa, simpático, aquele cavalheiro que se comporta como verdadeiro cavalheiro, procurando dançar ao menos uma música com algumas de suas colegas, mesmo que esteja acompanhado.

Simpático e educado, aquele cavalheiro que vai buscar a dama onde ela está e não fica acenando para que ela venha até ele no meio do salão. E que calcula o tempo da música de forma a estar próximo do local de partida ao término da mesma, para que a dama não tenha que atravessar sozinha o salão para retornar ao seu lugar. Mais educado e simpático, ainda, se conduzir a dama ao local onde a pegou.

E muito, muitíssimo simpático, o cavalheiro que ao conduzir a dama ao seu lugar aproveita e tira também para dançar a colega que está na mesma mesa.

Aí estão, a meu ver, alguns dos itens que tornam os cavalheiros simpáticos aos olhos das damas.


Por Leonor Costa, Falando de Danças.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Tango - Estilo de Vida.


O Tango – Estilo de Vida

O Tango é mais que apenas uma dança, uma música ou mesmo uma arte... É uma verdadeira Filosofia de Vida... Um modo de viver. No início a gente passa a interessar pelo Tango simplesmente como um passatempo agradável, um lazer , uma música , e então esse interesse vai crescendo lentamente até tornar-se uma obsessão. E gradativamente vai transformando o seu estilo de vida, o seu modo de vestir, suas amizades, o meio que freqüenta, seus interesses... Tudo muda . O Tango não é apenas uma combinação de lindos e espetaculares passos ou coreografia... É um conjunto de emoções humanas : paixão, felicidade, desejo, amor, tristeza, rancor, melancolia...
Cada pessoa o interpreta de acordo com os seus sentimentos, e o resultado expressa na pista de baile, cada um com seu estilo individual. Você poderá escrever várias páginas sobre os seus sentimentos, mas isso não fará com que os outros possam senti-los. Já no Tango, basta apenas um toque, um movimento único no assoalho de dança e você poderá saber muito e em um único momento. O Tango lhe permite comunicar seus sentimentos e as suas emoções com maior intensidade. Se você está feliz, triste ou irritado, seus sentimentos refletem na sua maneira de dançar. Todos os movimentos que parecem ser os mesmos, sairão diferentes dependendo do seu estado emocional naquele momento, da música que está tocando ou com quem está dançando. Os seus movimentos sairão diferentes. O Tango continua sendo o mesmo. Ele é pura improvisação. Cada dança é sempre original... Você poderá saber as etapas no seu principal... Mas seu coração diz-lhe onde mover-se. O tango, traz junto, toda sua trajetória, os momentos de todas as suas caminhadas da vida... E apaga as diferenças! Não importa se você é velho... Não importa quem você é ou como vive... O que importa é que você quer dançar... Quando você está na pista de dança, nada mais existe em torno de você... Você se rende à música e se deixa mover. Entra profundamente dentro do seu coração, de sua alma, envolvendo-o totalmente , até o término da música. Tango não é apenas uma dança... É um estilo de vida... é distintivo, é infinito, é para sempre. E com uma única canção, com uma única dança, extrai-se o mais forte dentro de você, o seu desempenho, do qual você faz parte dele.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Milonga do Milo



Milonga do Milo

Como todos sabemos o tango é uma dança muito rica e com grande tradição. Petróleo, um grande dançarino e professor de tango, já falecido, costumava dizer que para se dançar tango o dançarino deve partir da linha coreográfica mais comum, vigente em sua época, e que depois por meio de engenhosidade deve inserir seu traço definitório pessoal. Posteriormente, quando já tiver passado por várias fases na sua dança e possuir substância tanguera, poderá criar movimentos novos que vão colocá-lo acima de sua própria época.

Muitos foram os que fizeram isso e muitos serão os que ainda o farão. Na história do tango-dança nada é descartado mas tudo é transformado, recriado, revivido.

Milonga do Milo.

Local : R. Tomé de Souza, 935, 2º andar. Savassi. Esquina com Pernambuco.

A Milonga do Milo é um ponto de encontro dos dançarinos e apreciadores do tango em BH. Buscamos recriar um pouco do ambiente mágico dos bailes portenhos em nossa cidade. Boa milonga de fim de ano e felicidades!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Por que Tango?



Por que tango ?

(Trechos do artigo de Sally Potter, diretora do filme "Uma Lição de Tango". Original na página www.cosmotango.com ).

Na última década presenciou-se, no mundo inteiro, um crescente interesse pelo Tango Argentino.

Clubes e associações de tango são criadas nos lugares mais inesperados. Em Londres, por exemplo, pode-se bailar tango todos os dias da semana. Em pequenos povoados da Holanda, Alemanha, e até na Finlândia, aficcionados pelo tango reúnem-se noite após noite. O Japão tem sua própria sub-cultura do tango. Espetáculos com essa dança particular são exibidos todas as noites em teatros cheios da Broadway, Paris, Londres, Berlim e Tokio. Por que?

As danças sociais surgem de uma profunda necessidade física de criar uma linguagem através da qual as pessoas possam se comunicar umas com as outras sem palavras. No entanto, à partir dos anos sessenta a maioria das danças sociais do ocidente tornam-se uma atividade essencialmente solitária. As pessoas passam a ter seus próprios afazeres, pouco se importando com as necessidades dos outros, pouco se preocupando com regras ou convenções. Só que durante a última década houve um grande resurgimento do interesse pelas danças de salão : Valsa, Quickstep, as danças latinas, como Salsa, Rumba, Mambo, além de diversas formas de Jive (modo particular de se dançar o Jazz).

O Tango Argentino, do seu lado, conservou um lugar único no mundo das danças de casal. Os corpos se encontram mais juntos, havendo mais intimidade do que em qualquer outra forma de dança - mesmo assim, as pernas se movem com maior rapidez e precisão que em qualquer outra dança. É essa combinação entre contato sensual, meditativo e relaxado da parte superior do corpo com a precisão quase comparável a das artes marciais, na parte inferior do corpo, que dá ao tango sua identidade única. Junte-se a esta mistura vibrante, a música melancólica, arrebatadora, voraz, estrondosa, avassaladora, soberba, contemplativa e de uma beleza que parte o coração ( especialmente se comparada à insipidez da maioria das músicas tocadas nos salões de dança) e você terá os ingredientes para algo que vai além de uma mera moda. Você terá um forma de arte genuinamente participativa, que é capaz de expressar os mais profundos e complexos anseios que possamos ter com relação a nossas vidas, o outro e com relação à própria natureza de nossa existência.

Com a chegada do novo milénio, o tango é evidentemente, uma vez mais, uma forma de arte viva, que tem Buenos Aires como epicentro de um fenômeno cultural. O tango continua essencialmente uma forma musical popular, enraizada na forma visceral da sua dança, combinando beleza melódica e poética com seu ritmo inconfundível. Impetuoso e apaixonado, sensual e meditativo, melancólico e alegre, é genuinamente argentino e, sem sombra de dúvida , universalmente acessível. O Tango é tão complexo quanto suas origens e tão simples quanto o impulso primário de dois seres humanos se moverem como um só.

Enviado pela Milonga Milo - Belo Horizonte -MG

domingo, 22 de julho de 2007

Os Quatro Segredos de um Bom Bailarino



OS QUATRO SEGREDOS DE UM BOM BAILARINO (A).

CONEXÃO – Conexão Emocional e criatividade a partir dessa conexão. Isto é que faz do Tango Argentino uma dança única e é o primeiro segredo de um bom bailarino ou bailarina.
Seja no estilo “salão”, “milongueiro”, “do centro” ou “novo”, se não há conexão emocional entre quem “marca” e quem se “entrega” a essa marca, podem estar fazendo passos interessantes e espetaculares, mas certamente não estão bailando Tango.
...E a conexão emocional é muito delicada... Muito difícil de conseguir... e muito fácil de perder...
Se no decorrer de uma “classe de tango”, ainda mais numa Milonga, nossos temores (ou por não ser aceito, ou por não gostar de outra pessoa, ou por esquecer os passos, e tantos outros medos) nos assaltam, e se não pudermos controlá-los e fazê-los de um lado, a conexão emocional não poderá se estabelecer.
Isto é especialmente uma realidade no caso de muitos dançarinos menos acostumados a estar em contato com suas emoções.
Para se ter uma boa conexão emocional com o parceiro (a) de dança, sem dúvida temos que conhecer e poder até certo ponto, controlar nossas emoções, ainda que em certos momentos nossa auto estima se veja ameaçada... E aqui não vale aquele velho truque de esconder as emoções dentro de um muro de tensão física/muscular, porque então nosso corpo não poderá render e expressar livremente...Assim é que para poder liberar nossas emoções, tanto ao amador da milonga, como os profissionais frente a uma exibição, têm que aprender a controlar as respirações coordenadas com os movimentos, para conseguirem que os músculos relaxem adequadamente, e mais ainda, aprender a reconhecer e controlar aqueles estados emocionais extremos que nos afetam em nossa vida cotidiana, para que não prejudique eventualmente o movimento de bailar.
Quando começamos a bailar tango, também começa em nós, um processo curativo de nossas emoções. Seja porque recebemos mais abraços... nossa vida social se expande... estamos mais em contato com o sexo oposto... ou porque nos enfrentamos com nossas limitações corporais, sociais ou de ralações... De um modo ou de outro nossas emoções se vêem ameaçadas profunda e fortemente... Assim nos apresenta a oportunidade de descobrir mais sobre nós mesmos em relação com os demais... E isto não é pouca coisa... É todo um desafio...
Outra característica distinta do tango e o segundo segredo de um bom bailarino (a) é a DISSOCIAÇÃO no movimento da parte superior e inferior do Corpo.
Nosso ombro deve estar sempre enfrentando ao do parceiro (a), de maneira que apesar do ombro ficar imóvel, a bacia move em sentido contrário... ou fica imóvel, apesar do ombro se mover para liberar ou seguir ao parceiro (a), com a rapidez que a música nos exige...
Isto requer uma grande flexibilidade da espinha dorsal, de outro modo impedirá o movimento adequado, ou poderá resultar em danos a curto ou longo prazo por não estar preparada para o movimento requerido...
E esta dissociação do movimento do corpo não só deve realizar-se ao ritmo da música, mas também em torno do próprio EIXO – que é o terceiro segredo, para manter o equilíbrio, e não fazer perder o eixo do parceiro (a).
Cada corpo é diferente e tem uma historia diferente... Portanto, necessitará trabalhar com diferentes exercícios para conseguir as posturas ou figuras indicadas, que exigem em sua maioria uma grande rotação da coluna vertebral... ou para corrigir dificuldades posturais de base para reencontrar-se primeiro com seu próprio eixo, e logo aprender a não perde-lo durante a dança... assim como aprender a caminhar de maneira elegante (gatuna) de tangueiro (a).
Nos Workshops e classes de Dance Yoga descobrimos o próprio EIXO e conseguimos estar em equilíbrio mais além dos movimentos que realizamos com o corpo e em relação com nosso parceiro (a). Alongamos os músculos a partir da respiração e o “não esforço” para conseguir qualquer figura/postura do corpo sem perder o equilíbrio... Conseguimos com exercícios que nos preparam para uma correta e rápida DISSOCIAÇÃO corporal no movimento indicado... Conseguimos fluidez e sensualidade nos movimentos e no caminhar... E, sobretudo, aprendemos a controlar nossas emoções para conseguir a indispensável CONEXÃO EMOCIONAL com o parceiro/a para bailar.
Então, DANCE YOGA nos conduz ao Quarto e mais importante segredo de um bom bailarino/a de tango, que se esconde detrás dos outros três. Este segredo, tão bem guardado, é a Relação Física y Emocional Profunda que conduz à Inspiração. Os geniais bailarinos (as) são aqueles capazes de fundir suas emoções com a música e expressá-las em seus movimentos. E isto só é possível através de uma total entrega ao movimento presente e ao prazer de bailar.
E para “entregar-se” tem que saber “relaxar-se”... que não é o mesmo que “abandonar-se” ou “dormir-se”.

Fonte Revista “La Milonga Argentina” por Carmen Iglesias
Traduzido por Elza Moreira.

Un Fervor no Solo de Buenos Aires



Un Fervor no Solo de Buenos Aires.

"NOCHE DE TANGO" - Um documentário que passou na Televisão, que conta as origens da Música da cidade de Bs.As. - Vejam o vídeo na ~página de vídeos - "Códigos de Tango".

Existe em Buenos Aires uma atividade que chama a atenção em todo o mundo e que atrae atualmente um número crescente de turistas que chegam à cidade para viver a experiência de passar um tempo nos lugares onde se realiza esse ritual que supera um século de existência. Os que vivem na cidade não têm consciência total do interesse que desperta nos estrangeiros tudo que se relaciona com o tango e, em especial, essa maneira de bailar abraçados que se pratica nas reuniões que os porteños chamam de Milongas.
Para descobri-los, The History Cannel, apresentou um documentário, Noche de Tango, no qual revê-se de maneira exaustiva a história e os detalhes desta tradição que começou há mais de um século nas portas dos bordeis da cidade, onde os homens que esperavam a hora para ser atendidos se entretiam bailando entre eles o compasso da musica de tango.
A produção deste trabalho foi realizada pela Companhia local Nativa e a condução está a cargo de Antonio Birabent, que percorre o mundo milongueiro e os principais ambientes onde se baila o tango , recebendo o testemunho de quem o pratica e ensinam. O trabalho conta com assessoramento do poeta e historiador uruguayo Horacio Ferrer, uma grande referência em tudo que se refere a este genero musical, e que já foi condecorado duas vezes com o premio Konex (em 1985 e 2005), fundou a Academia de Tango e o Museu de Tango de Buenos Aires e escreveu mais de 40 tangos para seu amigo Astor Piazzolla, entre outras coisas.

Reportagem Completa:

Com a apresentação de Birabent, o documentário começa percorrendo a noite de Buenos Aires em busca dos lugares onde se realiza as Milongas mais importantes e os testemunhos dos que visitam e conduzem estes lugares.
A par desta primeira aproximação ao universo tanguero, os especialistas em historia do tango, contam neste especial, a maneira como nasceu a tradição em uma cidade superpovoada de homens sós, que vieram da Europa em busca de novos horizontes e cuja possibilidade mais concreta de encontrar contato feminino, estava nos bordeis. Esta situação fazia que nas portas destes lugares sempre haviam filas de homens esperando e que, para passar o tempo, se punham a bailar o tango entre si.
A reportagem se detém , depois a analisar as caracteristicas das milongas, as particularidades de algumas delas e a historia de como nasceram as mais famosas. O ponto seguinte é o dos códigos que existem e com o qual se comunicam aqueles que frequentam o particular universo dos milongueiros e as regras que se devem acatar para ser parte dele.
Mais adiante, mostra como se aprende a bailar o tango em seus diferentes estilos, desde o primitivo, que se bailava na rua e que é conhecido como Canyengue, até o de palco(artistico), com ele que se montam os espetaculos que deslumbram os turistas e porteños em Buenos Aires e percorrem com êxitos, importantes cidades do mundo. Tão pouco falta no detalhado percurso de Birabent, uma parada na questão da indumentária com a qual se acompanha o ritual de bailar o tango, de sua historia, de como foi variando segundo as distintas épocas e o que significa cada detalhe do código milongueiro. A música, por exemplo, é outro elemento que não poderia faltar na reportagem; e suas análises se realiza concentrando-se, em primeiro lugar, no tema dos diferentes estilos que existem no tango e, em segundo lugar, nas diferentes maneiras de bailar que conduzem por sua vez a esses estilos.
No final do programa está dedicado aos bailarinos e a filosofia tangueira. No primeiro tema, aparecem as trajetorias de prestigiosas figuras como Miguel Angel Zotto, as "parejas" Gloria y Rodolfo Dinzel, ou Martha Antón e Manuel Salvador Eduardo Arquimbau, entre outros, contados por eles mesmos. O segundo tema se desenvolve a partir da definição do Tango que fez Enrique Santos Discépolo, quando disse que "o tango é o pensamento que se pode bailar" e as opiniões de Ferrer que sutenta que o tango e o rock são expressões que transcendem a sua condição de gêneros musicais e transformam numa verdadeira filosofia de vida.

Ricardo Marín
Texto publicado no site: http://www.lanacion.com.ar/
Recebido por email
Traduzido por Elza Moreira.

domingo, 15 de julho de 2007

Dançarino que dança e dançarino que executa



Dançarino que dança e dançarino que executa!!

No salão vemos muitos dançarinos que dançam e outros que executam... Qual e a diferença???.
Existem os que executam, são aqueles que tecnicamente podem ser até bons , más na hora de expressar emoções , e não fazer caras e bocas,não dão conta do recado, já que as emoções não afloram de dentro pra fora. esses dançarinos são os que executam, é representam um 98% do salão.
Estava esquecendo ,eles aínda querem ser olhados, e se concentram mais nisso, na galera que está no baile, do que entregar-se na dança, e os profissionais são os que mais fazem isso.

Existem os que dançam, são aqueles que tecnicamente são bons ou não(aí a primeira diferença), mas conseguem se comunicar , interpretar a música, e sobre todo emocionarse é emocionar aos que asistem.

Para mim o primeiro passo para ser um bom dançarino é o seguinte: Obter a maxima expressão no minimo movimento.... já imaginaram com o maximo, aí e covardía.
O segundo passo,es deixar fluir sentimentos e sensações, cosa que ultimamente se torna difícil, já que a unica coisa que interessa tanto a professores , como alunos, e academias, e simplesmente ensinar, aprender y executar passos. Já que o professor tem que ganhar dinheiro, o aluno pensa que sabendo muitos passos sabe dançar, e as academias com esse sistema, que é comercial, fazem um pouco mas de dinheiro.E para dançar, primeiro se tem que conhecer o corpo, porque de aí em mas conheceremos nosso interior , e aí sim , algúm dia chegará a dança.

Aqui deixo minha humilde opinião, vcs que acham??.

Javier Amaya

bailar tango


E-mail Aberto.

Vamos inovar? Não existe "carta aberta?" Por que não e-mail aberto? Resolvi dividir com os amantes da dança, como eu, algumas considerações que venho tecendo em relação as diversas formas de irmos ao encontro da dança. Ela me embala em, praticamente, todos os meus momentos. E hoje, num deles,me peguei refletindo sobre as mudanças de posturas, atitudes e formas de VIVER os diversos momentos maravilhosos da dança.
Quem não se lembra das festas/bailes de outrora aonde os corações femininos se surpreendiam com taquicardias ou arritimias com a aproximação dos cavalheiros cruzando os salões em direção das "damas"?
Quem não se lembra dos cavalheiros que, ao convidarem um "dama" para dançar, ao retorná-la à sua mesa, estendia o convite às suas amigas?
Quem não se lembra dos anfitriões que cumpriam o "ritual" que as normas sociais impõem de que é de "bom tom" dançar com cada uma de suas convidadas?
Plageando John Gray no livro "Os Homens São de Marte e as Mulheres Sào de Vênus" e, posteriromente, a peça, Os Homens São de Marte e é pra lá Que Eu Vou..., se algum de vocês conhecerem um lugar aonde os cavalheiros ainda se comportem como nos velhos tempos, avisem-me porque é pra lá que eu vou. Como não vou dar conta do recado e não sou nada egoísta, vou levar todas as minhas amigas para desfrutarem de bons momentos "dançantes". Posso garantir que os organizadores dos bailes economizarão dinheiro , tempo e aborrecimentos no empenho de divulgarem os eventos e não permitirem que a dança fique anêmica. Os bailes, com toda a certeza, ficarão repletos pois atingirão o objetivo primordial que é o prazer da dança pelo prazer de, simplesmente, dançar.
E aí, vamos inovar? Quem sabe os nossos atuais gentis "cavalheiros" se animem e surpreendam as "damas"nos próximos bailes, rodopiando pelos salões e esvaziando as cadeiras que têm melhor uso nos restaurantes, cinemas ou teatros. Vamos embelezar os salões e compartilhar de uma forma mais intensa de todos os momentos que os nossos amigos organizadores dos bailes com tanto carinho preparam para nós? ...
Um beijo carinhoso,
Sofia

Tango



TANGO
interpretación milonguera Primera persona del presente del indicativo

YO QUIERO Un tango danza que hable de recuerdos, que diga de tiempos, que me emborrache de emociones, que dramatice el sentir y al volcarlo en vivencias puras, que transmita estados anímicos superiores, que dicte normas elevando el mensaje a la suprema forma de expresarlo.
YO QUIERO Un tango milonguero que arranque de un compás y me lleve a las figuras verdaderas donde se encuentre la raíz de la danza, cuando al verlas ejecutar, suene y las baile al mismo tiempo con el que las desarrolla, yo busco la calidad, lo superior de lo bueno, de lo mejor, lo infinito, para poder decir como ASHTON "detrás del movimiento aún del más perfecto, hay un vacío, si no hay sentimiento".
YO QUIERO Ese sentimiento y aunque cueste hallarlo al encontrarlo lo vuelco, como la sal, que le da sabor a las formas reales de la danza.
YO QUIERO Un tango que esté en el sendero de la verdad aunque se, halle solo, siga adelante, que no desfallezca, y cuando las fuerzas se agoten usen el aforismo de Almafuerte que es: "no te des por vencido, ni aún vencido".
YO QUIERO Un tango que toque los sentidos, porque encontró el camino que conduce a la belleza y no se bifurque en otros que lo puedan tentar con oropeles falsos de arte.
YO QUIERO Un tango de renovación, de innovación, revolucionario, que modifique todo lo actuado, que tenga formas inéditas de supremo encanto, que toque los encuadres superiores, que alcance la cúspide de lo inigualado, y que todo lo actuado sirva de base, para levantar el pilar donde se sostenga la perfección.
YO QUIERO Un tango danza con virtudes que desechen todo lo actuado en impurezas, que arroje todo lo espurio, que baile en todo su esplendor, que pasee las formas perfectas de lo lindo y nos ofrezca a los ojos la alegría de mirarlo.
YO QUIERO Un tango con las formas clásicas de los movimientos que son: doblar, estirar, levantar, resbalar, saltar, lanzar y girar. Al que hay que agregarle otros para hacerlo más perfecto que son: arrastrar, golpear, trasladar, vocear, repiquetear y balancear. Aparte de hacer el "adagio" en los silencios e incorporar el "allegro" para los momentos vivos, para pasar la barrera de la danza perfecta, para hacer de este baile enlazado, la manifestación más completa y estilizada en materia coreográfica.
YO QUIERO Que los pies y los brazos traduzcan el mensaje, el cuerpo, su sandunga, este enjambre armonioso de conjunciones reales que lleva el tango a las alturas de la perfección, donde todos los elementos se compulsan para arrojar el resultado de la belleza, impulsado por las formas del clasicismo puro.

Carlos Alberto Estévez (Petróleo)
(Contribuição de Nuevos Ayres)

Aprendamos a bailar o Tango



Queridos amigos y amigas

Este adjunto contiene un interesante material, basado en los conceptos de un experiementado bailarín y enseñanate argentino del TANGO.

Por favor, ruego me respondan si pudieron apreciar su contenido sin inconvenientes.

Con todo mi cariño.
GUILLERMO

Aprendamos a dançar o Tango

Hoje, 9 de janeiro de 2006, queria passar a lhes pedir algo com o carinho e respeito que sinto por todos vocês. Isto não é uma censura para ninguém, o que eu quero é que toda a juventude que dança tango entenda meu motivo: Não mascare o tango sob nenhum ponto de vista, porque esta música tão apaixonante nos dá vida, energia, prazer e assim nos sentimos melhor.

Depois de muitos anos de ver bailarinos e mestres, penso que não pode haver tantos erros no ensino nem nas exibições. Passo a lhes contar qual é minha idéia. Sempre soube que a música é a base principal do tango. Também é aprender a caminhar com ela, trazendo equilíbrio e cadência.

Não poderia lhes dizer que não existe uma técnica quando se dança, mas sim que seria melhor que se ensinasse a dançar mais livremente, para si mesmo... aí está a diversão... Ninguém nos compromete ao nos observar, porque dançamos para nós.

Nisto que digo, penso que muitos estão mascarando o tango em algo que não é verdade, porque o tango é música e não se começa pelos passos, nem temos que cometer o erro de não ensinar como caminhar diferentes compassos musicais para reconhecer cada orquestra. Muita gente que está ensinando teria que aprender primeiro a dançar tango, para poder ensinar dando tudo de si mesmo, para não frustrar seus alunos nem prejudicar sua imagem como professor.

O tango não é um negócio, ainda que muitos o vejam assim. O tango é parte de nossa vida, parte de nossos avós, pais, mães, irmãos e amigos. É nossa vida. Não deveríamos nos equivocar tanto e teríamos que voltar a conquistá-lo, já que estamos perdendo-o por não respeita-lo.

Queridos amigos, bailarinas e bailarinos, como isto que fazem é um trabalho a mais na vida de alguém, por respeito a vocês mesmo, em suas exibições seria bom que dançassem mais tango e menos acrobacia, ballet ou qualquer coisa que não seja tango. Não quero crer que também com as exibições concorram: sabemos que cada par deveria criar seu estilo, e além do que não se deveria dançar música que não é tango. Não mintam nisso para vocês mesmo nem às pessoas.

E para a comunidade tanguera da Europa e do resto do mundo dou a eles um conselho: gostaria que abrissem os olhos a respeito de como aprender a dançar, principalmente aos organizadores de estágios e aos professores, com todo meu carinho, que saibam que, quando se organiza algo, trata-se de levar os melhores bailarinos e mestres, para poder ensinar o que é devido. Sem a música, sem a cadência, a postura, o equilíbrio, de nada servem os passos e para isso necessitamos de mestres e professores autênticos. Assim que, bom, desde o fundo do meu coração, com um pouco de tristeza, gostaria que vocês pensem sobre isto e, se tiverem algo para me dizer, gostaria que o fizessem, por meio de revista ou do que quer que seja, se quiserem queixar-se falem comigo, eu vou ao baile: venham a mim, digam-me, perguntem-me e eu respondo... vou responder a todos, não tenham medo que não vou deixar ninguém sem resposta, mas por favor mudem o sistema, ponham um sistema onde todos sejamos alegres, onde possamos dançar o tango, onde sejamos felizes e onde possamos ter muito mais pessoas, sem vender a eles mais nenhuma mentira, eu desde já mando um beijo e um abraço para todos vocês e espero que este ano que se iniciou seja o mais feliz para todos. Obrigado, Tete.

Tradução: Regina Santana.

Texto de : TETÉ RUSCONI (Maestro de Tango Argentino)

Orquestra Tipica Imperial



A orquestra típica, surgida na época de ouro do tango, é uma das formações mais evoluídas dentro da música popular. A Orquestra Típica Imperial retoma essa formação com três bandoneóns, três violinos, violoncelo, contrabaixo, piano e cantor e, partindo do compromisso com um som puramente tanguero, continua o desenvolvimento do gênero. Sua música recebe a influência do maestro Osvaldo Pugliese, e seu trabalho instrumental transmite a força e a têmpera do sentir rioplatense.
A Orquestra Típica Imperial foi formada em julho de 1999 e foi uma das fundadoras do movimento cultural denominado La máquina Tanguera (A Máquina Tanguera). Interpreta arranjos próprios de tangos tradicionais instrumentais e cantados (entre eles Gallo Ciego, Responso, El recodo, Verano porteño) e de sua autoria (Tango villero, El loco milonga, A Salvador Allende, Feos sucios y malos, Facón Grande, El equilibrista).
Ao final de 2003 gravou seu primeiro CD "La máquina Tanguera" ( A Máquina Tanguera) e em julho de 2005 o segundo, "Ruidos molestos" (Ruídos incômodos), que inclui arranjos de tangos tradicionais e também os tangos próprios.

Apresentações:
Holanda
- De Doelen, Concerto em Concertgebouw, Willem Zaal, Rotterdam
(15 de outubro de 2005)
- Kit Tropentheater, Grote Zaal, Amsterdam
(14 de outubro de 2005)
- Teatro Rasa, Wereldculturencentrum, Utrecht
(16 de outubro de 2005)
- Salão Cristofori, Amsterdam
(27 de junho de 2004)
- Wereld Festival Parade, Brunssum
(21 de julho de 2004)

Bélgica
- Zuiderpershuis, Wereld Culturen Centrum, Amberes
(12 de outubro de 2005)
- De Doos, Cultureel Centrum, Hasselt
(30 de outubro de 2005)

Bulgaria
- Palacio nacional de Cultura, Hall nº 1, Sofía
(16 de maio de 2004)
- Festival Congress Centre, Varna
(12 de maio de 2004)
- Teatro “Ivan Radoev”, Pleven
(13 de maio de 2004)
- Centro Cultural da Cidade, Plovdiv
(15 de maio de 2004)
(Organizado pela rádio Classic Fm da Bulgaria, dentro do ciclo Quarto Festival de Música Européia)

Uruguay
- 15º Festival “Viva el Tango”, homenagem a Osvaldo Pugliese, Praça Matriz e Sala Vaz Ferreira, Montevideo
(12 e 13 de outubro de 2002)

Chile
- Festival Valparatango 2004, na Praça Cívica e no Teatro Municipal de Valparaíso (Chile)
(26 e 30 de janeiro de 2004)

Argentina
- VII Festival Internacional de Tango, no evento principal “Grande Milonga ao Ar Livre”, Buenos Aires
(5 de março de 2005)
- VI Festival Internacional de Tango, Teatro Regio, Buenos Aires
(29 de fevereiro de 2004)
- II Festival de Tango Jovem, Palais de Glace, Buenos Aires, e La Falda, provincia de Córdoba
(10 e 17 de dezembro de 2005)

Outras salas e festivais no mundo:
Dinamarca: Danish Radio de Copenague, Kulturehouse Gimle em Follenslev, Teatro Stars em Vordingborg. Italia: Festival de Tango de Padova, Caffè Pedrocchi em Padova, La Maison Musique em Torino, Auditorio FLOG em Firenze, Festival de Tango de Milão, Festival de Tango de Nápoles. Alemanha: Festival de Tango de Münich, Teatro Sprechwerk em Hamburgo, Grünner Salon em Berlín, Tango Tage Festival de Leipzig, Kulturetage em Oldenburg, e outras milongas em Regensburg, Ludwigsburg, Karlsruhe, Schweinfurt, Schwerin, Erfurt. Luxembourg: 1er , 2do e 3er Festival de Tango e Música Rioplatense no Château de Bettembourg. Austria: Kulturforum Amthof, Feldkirchen. Suiza: Miller’s Studio em Zurich, e milongas em Zurich e Ginebra. España: Festival de Tango de Sitges. França: Milongas em Toulouse e Estrasburgo.
Tradução de Regina Sant'Ana

Grupo Gotan Project



O grupo Gotan Project usa a eletrônica para renovar o ritmo argentino


Carlos Albuquerque - O Globo

* texto originalmente publicado em 27 de setembro de 2003

RIO - Assaltaram a gramática, mas não foram os integrantes do Gotan Project. Eles apenas editaram o tango. Além de inverter suas sílabas, o trio formado por Phillippe Cohen Solal, Christoph Müller e Eduardo Makaroff botou roupa nova no ancestral ritmo argentino. E ficou ótimo. Seu disco de estréia, um brilhante chamado "La revancha del tango", lançado em 2001, reveste o tango de texturas eletrônicas - do dub reggae ao techno - sem perder a ternura e a elegância jamais.

Ironicamente, o Gotan chega ao Brasil - é uma das atrações do TIM Festival - antes do seu próprio disco. Apesar de ter vendido quase um milhão de cópias em todo o mundo, ele não foi lançado aqui. Uma "nape", perdóname, uma pena.

- O disco também não saiu na Argentina, o que é mais irônico ainda - diz Solal, falando por telefone de Paris, onde o grupo nasceu, cresceu e apareceu. - Na verdade, quando ele foi lançado, a situação econômica na Argentina estava muito complicada e não conseguimos um selo ou uma gravadora que pudesse botar o disco nas lojas.

Mas a Argentina não precisar chorar por causa disso. Seu sangue ferve em cada uma das faixas de "La revancha del tango", da arrepiante "Queremos paz", que abre o disco, com um sampler de um discurso de Che Guevara, às regravações de "Vuelvo al sur", de Astor Piazzolla, e do tema do filme "O último tango em Paris", de Gato Barbieri (aliás, argentino também).

- Che Guevara é um dos rostos argentinos mais conhecidos do planeta. Tão conhecido que chega a ser um clichê usar qualquer referência a ele - conta Solal. - Mas resolvemos isso subvertendo o próprio clichê, colocando um guerrilheiro falando de paz, que era tudo o que nós precisávamos em 2001.

Em relação à regravação do tema de "O último tango em Paris", Solal explica que se trata de uma homenagem e também de uma brincadeira.

- Gato Barbieri musicou "O último tango em Paris". E nós estamos fazendo o novo tango em Paris. Dessa forma, achamos que seria interessante jogar com essa dualidade. Além, claro, de a música original ser maravilhosa.

A referência a um filme e sua trilha não foi por acaso. Nem o fato de a música do Gotan Project soar deliciosamente cinematográfica. Antes de criar o Gotan, Solal trabalhou como supervisor musical, atuando ao lado de diretores como Bertrand Tavernier e Lars Von Trier (em "Europa").

- Sem dúvida, o cinema é uma influência indireta no trabalho do Gotan. Temos uma grande preocupação com as texturas e os detalhes. E em nossos shows completamos isso com a ajuda de um VJ, que mixa imagens modernas com outras mais antigas, em preto-e-branco, que dão um ar de dramaticidade que é fundamental ao tango.

Solal fundou o Gotan Project em 1999, ao lado do amigo (suíço) Christoph Müller, ambos músicos, produtores e DJs. Antes, porém, eles surfavam em outra praia, em cima do grupo Boyz From Brazil, em parceria com outro DJ, o inglês Michael Cook.

- Eu amo música brasileira e, por influência dos meus pais, ouvia mais sons do Brasil do que da França quando era pequeno. - explica Solal. - O Boyz From Brazil era uma tentativa nossa de ligar a música brasileira aos ritmos eletrônicos. Naquela época, 1997, 98, ainda não havia muita gente fazendo isso. O projeto foi interrompido, mas não totalmente abandonado. Só que hoje, a concorrência ficou grande. Há muita gente boa no Brasil e no exterior fazendo muito bem essa fusão. E pensando bem, não somos nem jovens nem do Brasil (risos).

O Gotan Project virou trio com a entrada em cena do violonista argentino Eduardo Makaroff. Exilado na França há muitos anos por causa da ditadura militar em seu país, ele teve seu próprio grupo (Tango Mango) e tocou em diversos grupos e orquestras de tango em Paris. Foi Makaroff quem fez a ligação entre o Gotan e músicos argentinos que moravam em Paris, muitos deles exilados como ele.

Convidados pelo trio, o tecladista Gustavo Beytelmann, o percussionista Edi Tomasi, a acordeonista Nini Flores e a cantora (espanhola) Cristina Villalonga, entre outros, entraram em estúdio e deram corpo ao Gotan Project. Mais uma vez, Solal usa o cinema para explicar a fusão entre música tradicional e eletrônica feita pelo grupo.

- A música acústica é realista. A eletrônica é em 3D. O que fizemos nesse disco foi criar ritmos e melodias e deixar os músicos improvisarem em cima disso - conta ele. - Depois, nós editamos tudo, botando efeitos e texturas. Foi como realizar um filme. Nós fizemos o roteiro. Os músicos fizeram os diálogos. Com tudo gravado, nós editamos e dirigimos esse material. Mas não tenha dúvidas. Sem esses músicos, o Gotan Project soaria pobre e sem alma.

A mistura ficou tão boa no disco que acabou sendo levada para os palcos. Em cima deles, o Gotan Project, que depois do Brasil segue em turnê pelos Estados Unidos, é um septeto. Meio homem, meio máquina.

- Fazemos nos shows um pouco do que fizemos no estúdio quando gravamos o disco - diz Solal. - Os músicos garantem a base acústica, orgânica, enquanto eu e Christoph soltamos os efeitos com a ajuda de computadores e teclados.

Esta, porém, não vai ser a primeira visita de Solal ao Brasil. Ele esteve em São Paulo há dois anos, participando da respeitável Red Bull Music Academy, um workshop englobando diversos aspectos da cultura eletrônica, que acontece a cada ano em um país. E ano passado, com o Gotan Project já famoso em todo o mundo, ele repetiu a dose, passeando pelo Rio em novembro. Ele chegou a tocar, como DJ, na festa Boogaloo, que acontece às sextas-feiras, na Lapa.

- Foi ótimo estar tanto no Rio quanto em São Paulo. Meus amigos da Boogaloo me chamaram para tocar de novo este ano, mas não sei se vai ser possível já que vamos levar tanto equipamento para o show que talvez meus discos fiquem em casa.

E Astor Piazzolla, onde o grande mestre entra nessa história?

- Piazolla era um gênio, que levou o tango a outras áreas, como o jazz e a música erudita. O que estamos fazendo é trazer o tango de volta às pistas de dança. E atraindo um público novo para ele. Afinal, somos tão influenciados por Piazzolla como por Kruder & Dorfmeister.

E se você está achando tudo isso - tango, Paris, DJs - muito estranho, talvez seja hora de remixar os seus conceitos. Afinal, Carlos Gardel, a primeira grande estrela do tango, era francês...